sábado, 19 de dezembro de 2009

Explodir

Como pode tudo ser tão confuso
eu consigo imaginar que irá demorar paraeu amar
Eu quero abraçar o mundo me falaram ao me presenciar expressando-me
Não consigo pensar que pode ser fácil me entender
Eu tento tanto me amar
Com emoções eu descrevo as emoções que não consigo entender
Deveras eu ser um beija flor, seria mais fácil eu bater as asas em menos de um segundo com tanta rapidez e repetitivamente
Um golfinho talvez também que pula pra ser feliz
a borboleta colorida pela natureza
mas eu sou um ser humano com grande clareza eu sei
somente é claro pra mim que sou este ser, pois eu vejo-me complicada igualmente a um desses tantos...

Momento único

Hoje eu sai por ai, por entre as ruas me deparei com quem eu não gostaria de encontrar eu sai em um dia chuvoso, mas não estava a pingar uma gosta no céu naquele momento, então eu olhei para muitos lados tentando achar respostas, enfim...
Andei, vaguei para muito lugares, vi coisas que não gosto, vi objetos desejados, vi sentimentos presenciados por mim mais de uma vez, mas nunca por mim sentidos, pois o momento ainda não chegou, olhei para o céu e ele na teimosia negava-se a chorar, então me coloquei a pensar em todos os motivos que eu há chorei
me vieram mil fotos na cabeça...
Voltando ao mesmo caminho eu descobri que o que estava sentindo era um vazio, como pode o vazia poder te fazer sentir algo? Eu me perguntei por muitas vezes, e assim foi durante horas sozinha por ai...
Voltando a uma rotina o céu começou a desabar em lágrimas, que para mim é um alivio a alma, passei a pensar que aquilo poderia me lavar, fui tomar o tão desejado banho de chuva, quem disse que eu voltei trabalhar, fui parar em uma casa que me sinto tão bem, um lar tumultuado sim com seus problemas assim como o de todos, e não muito diferente do meu então perturbado lar também, assim sendo, passei a noite lá, acordei e um café da manhã muito bom estava a tomar, conversas boas, lembranças frescas...
Voltando ao meu lar eu vi que o dia não ia ser um dos melhores, eu fui novamente insistente e fiquei a pensar por tantas coisas que eu pude chorar já, assim passou horas até que um convite a vida apareceu novamente, fui comprar uma linda rosa, e uma bela mensagem entregar a uma pessoa que marcou minha vida, mas não me senti bem naquele lar, fiquei no máximo dez minutos, pois em meio aquilo havia uma FANTASIA DE LAR PERFEITO, o que eu não vejo nos outros, eu vejo os defeitos em muitos, mas eu tiro tanta coisa boa, pois fantasias só em teatros e em festa, pois na vida, elas não se encaixam bem aos corpos...
Em meio a sinceras conversas eu pude sorrir, doeu lembrar que passei por mil fotos ruins, mas foi ótimo lembrar que mil e uma fotos boas eu posso enchergar...
Em meio a um OLÁ falso e sem amor, eu pude perceber que não posso confiar em qualquer um, obrigada pelo trabalho de me ensinar que nem tudo é como parece, e que em uma vida de fantasias as máscaras são apreciadas em corações alheios que acreditam amar, mas desconhecem o que é amar de verdade...
Sim eu tenho muito o que aprender, tenho muito que conhecer o amor, e ver mil fotos de corações em meu mundo, cada qual com sua razão de viver...
Cada qual vivendo a sua maneira.
Hoje eu sai e vi um céu lindo, azul como eu sempre quis avistar, estou tão triste, mas hoje ele está sorrindo e querendo me dar algodão doce pra saborear, pois as nuvens me lembram o doce mais doce de minha infância, que sempre num carrinho um palhacinho humilde estava a levar.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O Caminho da Vida


"O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.

A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio, e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.

Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.

Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.

Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido."

(O Último discurso, do filme O Grande Ditador)

Charles Chaplin