terça-feira, 31 de agosto de 2010

Cara de Urso





Não importa, pelúcia jogada, urso cor desbotada
Passou no sofá, jogou na cama
Procurando algo pra abraçar achou na varanda
Colocou perto do rosto pra ver que cheiro tinha
Nada, nada mais que o perfume de menina
Nasceu nem sei pra quem, pertence a Doce
Morrerá quando ela menos perceber quando esquecer na próxima mudança
Não sabem ao certo quando vai ser, a menina espera
Sorrisos falsos deixa que o Bean faz por todos
Ao mesmo tempo que ela vê que isso é fantasia, pelo menos não a machuca
Palavras ensaiadas ele não diz
A menina espera que um dia ele se mexa, ela só espera
Como espera que a esperança morra, está merece descansar um dia
Então logo ela vem com a idéia de parar de esperar um dia, o amanhã, quem sabe
Dará certo quando eu me desocupar
Rosto escondido, o que ela realmente sente não vale a pena estampar
Ela cobre com a ajuda do Bean o que outros custam a entender
Linhas de sentimentos criam rugas com lágrimas derramadas
Mata-se todas elas com as gargalhadas que ela se dá chance de soltar
Prolonga-se a alegria quando consegue parar de esperar e vive o seu dia.