sexta-feira, 18 de maio de 2012

Superar & Compartilhar

Nasci no dia 04 de dezembro de 1991, em Curitibanos-SC e superar uma fase difícil, sempre fez parte da minha evolução, bem como na sua evolução, com certeza, você já teve momentos infelizes e passou dificuldades.
Eu!! Dificuldade? Nenhuma, balanças de pneu são as melhores.
Essa é uma disciplina da vida que todo mundo tem que aprender, a parte ruim, mas, sendo que esta faz parte é por ser durante toda a vida. Hoje, mesmo com tanto amor, com amor de mãe, namorado e família em geral, essa atividade sempre é aplicada a cada dia. Há diferentes tipos de situações infelizes, que você deve ter passado. No meu caso, não sei se é comum, mas, só compartilhando com vocês poderei saber.
No ano de 1998 eu vi meus pais passando por conflitos, desentendimentos constantes, falta de confiança. Quantos anos eu tinha? Pois bem, só 8 anos, e me achava a mais inteligente, fazia balé, ia começar na escola de natação, mas, quando meu castelo desmoronou, vi que nada disso mais fazia sentido com uma família em crise.

Meu irmão João Rafael, Tita linda e Eu.

Em 2000, depois de idas e vindas do meu pai com minha mãe, resolvemos nos mudar de cidade, pois bem lá eu achei que iria realizar meu tão esperado sonho, de me tonar uma Bailarina, afinal fui morar em Joinville, pertinho da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil. Só imaginei, só sonhei, a realidade que era boa mesmo, ficou longe. A realização daquela época foi nosso casal de cachorros, dois Boxer, a Tita (Branquela) e o Bob (Tigreso), meus xodós, mas nem tudo foi perfeito. Meus pais separaram-se de vez, pra valer mesmo, um dia dormi com a família completa no outro, meu pai havia saído de caso, e para completar sem dizer até logo, porque para mim o ADEUS é muito doloroso quase, quase mesmo impossível de existir. Morei um ano sem ele, com cuidando do meu irmão João Rafael, enquanto minha mãe trabalhava fora. Minha maior dificuldade em tudo o que coloquei, lembrar das partes boas hoje, porque muitas coisas ruins marcaram essa época, dificuldade ainda maior do que a maior, esquecer.

Bailarina... Hoje é imaginação, sonhos durante a noite, mas a realidade que é boa, não volta mais não.
Em 2002, até então meu pai sempre nos telefonava, então até que um dia a saudade falou mais alto, o coração de minha mãe também, ainda mais que nós mulheres somos movidas por ele. Meu pai pela razão, como todos os homens, nos quis perto, pensou em nossa educação, pensou na comodidade de ter uma mãe, no caso minha mãe, esposa dele por perto. Nos fez mudar para Curitiba, lá se passaram dois anos. Momento infeliz, mudanças de habitat, outro momento feliz é que eu fui sorrindo, mas não me adaptei e logo começaram as lágrimas. Infelicidade mais uma vez, a separação definitiva de meus pais, agora quem saiu? Minha mãe, você deve imaginar como é ficar sem uma mãe, ainda mais eu, menina, indo para adolescência. Como eu sofri.
Bem antes de continuar quero dizer que não estou aqui para lamentar, ou desabafar, ou blá blá, é só para compartilhar, porque no final vocês vão ver, o que realmente quero dizer. 
Pois bem, voltando depois de mais alguns meses em Curitiba com a partida dela, que foi morar com minha avó em Itajaí, meu pai resolveu vender tudo o que tinha construído com minha mãe, para nos mudar novamente. Lembrando que meu irmão sempre ficou ao meu lado, ele escolheu ficar comigo, e não com meu pai ou com minha mãe, e até hoje somos assim, nós nunca nos separamos. Vamos ver até quando?
Em 2004 fomos morar em Paranaguá, onde meu pai tinha uma lanchonete na rodoviária, onde eu via muitas coisas, divertidas e diferentes, gringos principalmente, pois não era por menos, estrangeiros não acreditam em praias. Paranaguá é no litoral do Paraná. E assim foram, momentos tensos, em uma casa que eu não gostava de morar, ajudando meu pai na lanchonete, fazia lanches e olha que os "gringos", comiam muito mesmo. Deste momento, outra infelicidade, foi certa vez, meu pai teve que me deixar sozinha, cuidando da lanchonete durante a tarde, eu ficava tranquila quando ônibus atrasavam, pois assim, atrasaria o meu trabalho sem meu pai, pois tinha medo de não dar conta do movimento, neste dia eu tive que dar, e como tive. Chegaram quatro americanos, junto com uma tradutora, eu como sempre, poucas coisas me surpreendem, há muitas pessoas que ficam de boca aberta, quando ouvem conversar de estrangeiros. Continuando, peguei o cardápio e coloquei nas mãos das tradutora, depois deixei mais uns três sobre o balcão, o americano apontou e pediu, eu entendi, mas, a tradutora insistiu e repetiu, e ainda pediu minha atenção para os outros pedidos, sendo que a maioria dos lanches, são com palavras americanos, então eu fiz cinco lanches, caprichados, com bacon, muito queijo, calabresa e muito "egg", hehe... Cansei mesmo, mas sabia que o retorno era melhor, meu pai ia ter orgulho do faturamento naquela tarde, e por ter atendido eles muito bem, regados de muita coca-cola. Eu pensei que seria só isso, só, já estava de bom tamanho, mas os quatro, menos a tradutora, é óbvio (em vários sentidos), repetiram o lanche, foi ai que olhei para os lado, e implorei que meu pai chegasse naquele exato momento. Ai que coisa! Meu pai chegou quando eu estava terminando o último, UFA! Foi muito bom e divertido, eu  superei essa infelicidade rapidinho depois que recebi os lucros, regados de elogios. Eu me superei.
Colega... EU ME SUPERE! Mamãe querida, amada e minha amiga.
Dificuldades grandes ou pequenas elas sempre existiram em minha vida e sei que existirão, e cada uma tem sua forma de ser superada. Outra coisa que tenho a dizer é que vou continuar. Confira na próxima semana, mais uma parte de dificuldades, infelicidades e resolução de minha vida.

Espero que tenha gostado, que compartilhe, e deixa sua opinião, ela é muito importante.
Também coloco o espaço de opiniões, para algo que queira contar também, nós temos maneiras diferentes de sair das mesmas dificuldades. Até breve.


Continua...

terça-feira, 17 de abril de 2012


Se o mundo fosse preto e branco eu seria assim...
Se ele fosse preto e branco você seria assim...
Escrever no meu blog não tem feito muito sentido, minha imaginação já não está tão forte, minha leitura está aposentada, eu estou meio enferrujada.
Eu digo que quero melhorar, digo querer voltar a escrever, querer me expressar, como eu dou confusa, pois querer é apenas fazer, sendo assim eu já poderia escrever melhor para você.
Como eu quero tantas coisas, querer é poder, não sei não, na prática esse dizer não está de acordo com minha realidade, está com a sua? 
Posso dizer que força de vontade é o querer.
Imaginação instantânea cada você. Será que eu cresci, é como nos filmes, quando crescemos, perdemos muitas fantasias, perdemos imaginação, alegrias nas minimas coisas, ao invés de rirmos por pouco, choramos por qualquer coisa, eu tenho que reaprender a chorar por muito, quando a esperança é a última não só na teoria, como nos velhos tempos assim eu poderei escrever. Escreverei como antes e intensamente.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Inovando Talvez


O Outono está descobrindo seu lugar, retornando de uma longa viagem , ele está voltando cheio de beleza, trazendo presentes a todos nós. 
O Outono veio cheio de novidades, mas, como todo ano, com seu charme, eu clima está mudando, mas continuo a, adorá-lo.
E o amor que começou na Primavera, está inda mais intenso, com os laranja das folhas velhas...
A cada troca de estação eu ganho um presentão.


Renovo meu coração!

quinta-feira, 1 de março de 2012

Me adaptar

Chega um momento na vida, por mais curta que ela ainda seja, esse momento chega...
É quando não sentimos mais tanta falta de quem gostamos de estar perto, pois as responsabilidades ocupam boa parte de nosso tempo, e nos fazem privar alguns momentos com quem sempre nos sentimos bem, felizes, adorados e até amados.
É quando não esperamos mais um eu Te Amo inesperado, o momento que não vemos a hora de estar ao lado da pessoa amada tarda e as vezes não chega no dia que mais queremos, e devido a isso vamos nos acostumando a ficar sem.
O momento em que alguém da família não nos procura, para um bom dia cheio de vigor, um boa noite com cafuné, isso vai sendo deixado de lado por quem mais amamos, as vezes é preciso se aproximar e procurar cultivar novamente, mas, há os momentos que nos fazem ficar mais distantes ainda, controlamos o tempo, mas deixamos o tempo controlar muita coisa em nossas vidas, pois ele é função primordial para as responsabilidades ocorrerem.
Chega um momento na vida, que nós não queríamos, ou melhor eu não queria chegar, descobrir que tudo pode ter maldade, que dá boca pra fora sai muitas coisas que ferem, que quando espero o melhor, parece acontecer o pior, ou até mesmo nada. Que palavras bonitos, são difíceis de serem ditas pela maioria das pessoas, que a dureza surge quando você menos precisa, quando seu coração já está se partindo, que as batidas já não são só batidas e sim pontadas.
Chega um momento na vida, que se descobre que não há príncipe e que não sou princesa. Chega um momento que aquilo que sentimos vontade de fazer, nem sempre é o melhor, nem sempre todo amor que queremos dar é o melhor, as vezes se acha em outro alguém, ou ao olhar para o lado pergunta-se se é isso mesmo que queremos.
Chega um momento na vida, que fugir de uma confusão com a pessoa amada é a melhor coisa do mundo, mas, no dia seguinte voltando-se a ponto das intrigas, volta toda aquela tristeza acumulada.
Em um momento, reagimos mal, em um momento eu tenho vontade de amar sem medo, em um momento eu estou com o pé atras, consumida por esse medo todo, chega um momento na vida, que palavras ditas já não saem como queremos, elas tanto podem ferir aos outros quanto ferir a mim mesma em dobro, chega um momento na vida, que ouvir acaba sendo o pior veneno dependendo daquilo que ouvimos, e que as pessoas tem costume de nos machucar para se defender, e assim não me conformo quando acho que tenho que agir da mesma forma.
Chega um momento na vida que ela mostra que temos que nos adaptar, eu logo vejo que tenho que aprender o que não quero, tenho que sentir o que detesto, sentir que você tem um olhar negro, que contou uma mentira, que feriu um coração, que partiu sem dizer TE AMO, que chorou por algo material, que abandonou de cabeça quente quem mais amava, que voou livre, quando achou que estava se libertando de alguém, e chegou em um momento da vida, que viu que ela é fundamental, como você era para ela.
Chega um momento na vida que temos que passar por tudo isso, e só aprender, aprender, aprender, mesmo que seja levando tropeços e tapas na cara.
Cheguei ao momento na vida, que falar muitas coisas é difícil, cheguei em um momento na vida, que não aguentei e tive que escrever.