domingo, 19 de setembro de 2010

Jardim







Eu estava em repouso na minha cama, no meu quarto vazio quando notei que acordei em um lugar tão acolhedor e com o frescor de flores em torno de mim e tudo, logo eu vi que estava onde não mais imaginava que iria, este lugar é meu e nele está tudo o que gosto, portanto não tem porque eu concretizar que não irei mais estar nele.
No jardim, jardim que encontrei em meus pensamentos, vagas de imaginação que foram me proporcionando muitos momentos bons. Eu levantei da saudosa grama e fui caminhar, ver como tudo estava, depois de tanta ausência deste lindo lugar, em meio ao campo que comecei a colocar lá eu caminhei, olhei ao horizonte notei um balão branco a voar, nele estava depositado tudo o que eu deixei o vento levar, ele foi indo eu acompanhando com o olhar, depois de um tempo eu o perdi, fiquei com medo dele estourar e libertar o que eu gostaria de ver longe, mas logo auto-afirmei que assim como tudo de ruim eu não aguentei uma hora ele também não mais suportará.
Estava o céu tão azul, meus cabelos tão soltos, minha roupa tão leve, o balão surgiu, eu cheguei próximo as rosas vermelhas que me encantaram, então pensei que os espinhos iriam ferir o balão, mas ele subiu contudo, bem longe do chão, olhando para o céu, com pequeninos pontos de nuvens puras brancas eu vi ele indo, então lá no topo no início do infinito céu ele estourou, aquilo libertou tão longe de mim que me senti tão mais leve quando o vi fora de minhas vistas.
O dia foi tranqüilo naquela tarde, eu estava com medo, estava nervosa, acredito que minha imaginação me deu um prazer tão grande me levantei da cama e voltei a caminhar de cabeça erguida, então para completar eu abracei tão forte minha mãe querida, dei um beijo na face o meu irmão e apertei as gostosas bochechas de minha pequenina Letícia.

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