sexta-feira, 19 de março de 2010

Fui buscar em mim...


Fui para um lugar onde nada pode me tocar, eu sentia a brisa do vento e acreditava que não ia me atingir ali, e me levar para longe, logo ele se tornou um companheiro, estava em meio a muitas árvores e suas folhas na queda acabaram deslizando meu corpo, mais uma vez atingiu-me o peito.
Sentei em meio a grama verde logo comecei a avistar a vida que lá minúsculas com suas responsabilidades, mesmo assim achei que estava perturbando, então eu resolvi mergulhar no rio que havia logo a minha frente, senti mais uma vez que o meu corpo sedia a mais um toque, o da refrescancia que só a água sabe proporcionar.
Nua em meio a tudo aquilo, pude notar que a perfeição é apenas o ilusório do belo, que pode ser belo com um simples olhar sem malícia, e que tornará ainda mais fantástico quando começar a notar que não preciso de ajustes, e sim apenas me gostar.
Logo em frente eu segui e a minha manta branca pura, com o coração vermelho berrante desenhado fui buscar, ao me enrolar senti o amor que aquilo poderia me dar, logo vi que estava sendo abraçada por alguém que não consigo a face ver, mas que é doce não há jujuba que provei mais doce do que estava ao senti-lo, logo percebi que sozinha jamais vou estar, na minha imaginação posso me refugiar a procura de um amor que vai ainda se realizar.
Caminhando na estradinha de terra, a energia estava contagiante e com muita harmonia eu pude beijar os lábios que o gosto não sei definir, mas creio que assim eu poderei com o tempo senti-lo tão intenso aqui em mim.
Logo em frente a borboleta branca de asas grandes que sempre via, apareceu lá naquele lugar que não há quem possa imaginar igual a mim, ela estava em minha direção como todas as vezes que ela surge pra mim, dessa vez ela estava a encantar o MEU jardim.
É tão lindo, eu pude imaginar o que sempre quis, me dispor da paz que só eu sei criar, tudo começa por mim, não espero muito dos outros, mas espero sempre me superar.

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